terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Fraternidade



 Implica em sentimento de irmandade entre as pessoas, que remete às ações que comprovam respeito à dignidade de todos os seres humanos, considerados iguais e com plenos direitos.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. 
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. 
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra...
É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.


 William Shakespeare

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Welcome to a new phase

Um novo ano está chegando e as EXPECTATIVAS crescem a cada dia mais. Novos SONHOS e DESEJOS que criamos por uma vida melhor. Claro que não passa de um dia, como todos os outros, mais pode ser um começo de novas mudanças. Para algumas pessoas o RECOMEÇO é simplesmente a vontade de recomeçar, para outras é necessário uma nova FASE. Então encare 2011 como uma nova fase da sua VIDA. Aprenda a mandar na sua mente, e ir atrás daquilo que voce é CAPAZ. Queira mudar e MUDE. Faça da sua vida a sua FELICIDADE.  Dance porque a DANÇA é a manifestação da alma; AME e seja amado; viva e deixe VIVER; sorria e ganhe SORRISO; CHORE e tenha uma lágrima de felicidade; SONHE e corra atrás; deseje; BEIJE; aprenda e ensine. A vida é passageira e o único orgulho que se pode ter é da própria HISTÓRIA.

domingo, 26 de dezembro de 2010

DEFINITIVO


Definitivo, como tudo o que é simples. 
Nossa dor não advém das coisas vividas, 
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. 

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos 
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções 
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado 
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter 
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que 
gostaríamos de ter compartilhado, 
e não compartilhamos. 
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. 

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas 
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um 
amigo, para nadar, para namorar. 

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os 
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas 
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. 

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. 

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo 
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, 
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. 

Por que sofremos tanto por amor? 
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma 
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez 
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz. 

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um 
verso: 

Se iludindo menos e vivendo mais!!! 
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida 
está no amor que não damos, nas forças que não usamos, 
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do 
sofrimento,perdemos também a felicidade. 

A dor é inevitável. 
O sofrimento é opcional...


Carlos Drummond de Andrade

Não deixe o amor passar

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR

Carlos Drummond de Andrade 

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Saldunes

Éramos como unha e carne, queijo e goiabada, inseparáveis. Qualquer ambiente que íamos confundiam que éramos primas ou até mesmo irmãs. Riamos sem jeito dizendo que éramos apenas amigas. Chegavamos a nos perguntar se éramos tão iguais mesmo. Lembro-me que uma senhora nos disse que era pela nossa amizade ser tão forte e tão sincera que acabávamos sendo parecidas. Não discordava, ela tinha completa razão.
            Confiava a minha vida nela e tenho absoluta certeza que esse sentimento era recíproco. Era mais que um ombro amigo. Quando me metia em enrasca, era a primeira que iria ligar. Quando brigava com minha mãe, era a primeira que escutava – aturava – todos meus insultos. E quando passava por problemas difíceis, não era voz de pena que ouvia e sim de carinho e conselhos. Sempre que precisasse ela estaria ali, para qualquer momento que fosse, dos mais difíceis, para as piores enrascadas, até as seções de filmes com pipoca.
            Não precisávamos de muitas palavras para expressar o que sentíamos, bastava um olhar que conseguíamos entrar na mente uma da outra e decifrar tudo que ela estava pensando. Até mesmo quando eu via alguém ou até mesmo eu tropeçava na rua, queria ligar imediatamente contando esse misero fato.  Fazia treze anos que nos conhecíamos, tínhamos sete anos. Claro que em todos esses anos brigamos milhares de vezes, principalmente por coisas banais. Elizabeth não era uma pessoa fácil de lidar, era muito cabeça-dura, não vou dizer também que sou um anjo, pois sou muito estressada, causando várias discussões, mas nenhuma devastadora que durasse mais de uma hora.
            Peguei um copo de cappuccino na lanchonete do hospital e fui me sentar ao lado de Alex, que o mesmo sorriu fraco para mim passando seu braço pelo meu ombro. Abaixei a cabeça sentindo toda aquela dor no meu estômago voltar.
- Está se sentindo melhor?
- Como ela está? – ignorei toda a preocupação de Alex, me senti mal por isso, afinal meu estado não deveria estar dos melhores, mas minha preocupação era muito maior, e isso eu tinha certeza.
- Os médicos ainda não sabem, mas parece que não corre mais risco de vida – senti um alivio por dentro. Não deveria ter viajado com toda aquela confusão, não deveria ter deixa Elizabeth sozinha mesmo sabendo que Erick estava cuidando dela. Tinha prometido nunca a abandonar, mas mais uma vez fui egoísta me pondo em primeiro lugar. Como eu pude criar esperanças e achar que era só uma fase? Como eu pude ser tão hipócrita? Obvio que não era apenas uma fase, obvio.
            Elizabeth estava transtornada, não era para menos. Seu pai reapareceu depois de dezenove anos dizendo que a mãe que ela sempre achou que fosse sua mãe e que tinha morrido no parto não era sua mãe. Ele não podia voltar sem mais nem menos e contar todas aquelas coisas para ela, não era certo. Elizabeth entrou em uma depressão profunda dependendo de todos os tipos de remédios, por um momento parecia que eu morava sozinha naquele pequeno apartamento, e que parecia tão grande sem nossas bagunças e risadas.
            E com todo esse transtorno, a egoísta em pessoa foi passar uma semana na Austrália com meu namorado, como tive coragem? Mas não fazia nem dois que estávamos torrando naquele sol ardente que Alex me ligou contando que Elizabeth sofrera um terrível acidente.
- Srta. Gaylor?
- Sou eu – levantei rapidamente do banco que estava sentada ao lado de Alex.
- A Srta. Lidsba acordou e queria vê-la.
- Como ela está doutor? – senti que a qualquer momento meu coração pularia para fora de minha boca.
- Não está nada bem Srta. Gaylor, o acidente foi horrível, poderia ter morrido – senti algumas lágrimas escorrendo pelo meu rosto – gostaria de vê-la? – olhei rapidamente para Alex buscando algum apoio em seus olhos, o que eu menos desejava era encontrar Elizabeth em um estado deplorável naquela cama do hospital.
- Vai dar tudo certo – sorriu selando nossos lábios.
            Queria acreditar nas palavras de Alex, queria com todas as minhas forças. A única coisa que consegui pensar enquanto seguia o médico era como eu era egoísta e que se eu nunca tivesse feito aquela droga de viajem estaríamos Elizabeth e eu assistindo a algum filme de comédia e nos empanturrando de doces, enquanto eu tentava de tudo para animá-la. Abri a branca porta do quarto com o número 53 pendurado. Não sabia o que era pior, ver Elizabeth caída em depressão parecendo um defunto, ou deitada naquela cama branca com todos aqueles arranhões pelo seu rosto e corpo, e com o mesmo paralisado.
- Lucy? – ouvi o sussurro de sua voz. Tentei prender todas aquelas lágrimas que queriam pular urgentemente e escorrer pelo meu rosto, mas tinha que ser forte, precisava ser forte.
- Lisa – disse sorrindo me aproximando da cama. Puis minha mão sobre a sua com medo de que qualquer contato pudesse lhe machucar – desculpe-me lisa, eu sou uma estúpida egoísta, não deveria nunca ter ido viajar – encarei-a deixando cair uma pequena gota.
- Não diga besteira Lucy – sua voz era fraca, e parecia que ela estava fazendo um enorme esforço para pronunciá-las.
- Não diga mais nada Lisa, você está fraca precisa descansar, mas me prometa que não vai me abandonar. Que irá ficar bem? 
- Nós prometemos não abandonar uma a outra Lucy, você é minha irmã.
- Mas eu não cumpri Lisa, fui egoísta – estava cada vez mais difícil encarar seus olhos cor de mel. Estava com um misto de dor, mágoa, felicidade, e pela primeira vez não consegui saber o que eles queriam me dizer – promete que não vai me abandonar?
- Você está aqui Lucy, você não me abandonou, eu sabia que viria – e consegui entender o que aqueles olhos mel queriam me dizer. Ela estava ali, tinha certeza que não iria me abandonar. Estava fazendo um pequeno esforço para continuar ali. Queria se render de tudo, de todos, mas era como se ela estivesse presa.
- Você precisa descansar Lisa – dei um beijo em sua testa, mas continuei inércia onde estava – eu prometi e dessa vez vou cumprir.
            Sentei no pequeno banco que havia próximo a cama segurando sua mão. Não iria abandoná-la, não novamente. A amizade é o sentimento mais humano que existe mais puro e sincero. Um sentimento que devemos dar um verdadeiro valor a ele. Um grande tesouro que deve ser guardado e preservado. 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

V I V E R


[...] Viver é estar no todo, sendo tudo, sem nunca esgotar-se.
Quem vive, canta por dentro, a despeito do silêncio exterior. Quem vive, existe em todos os lugares, sem pertencer a nenhum. Quem vive, busca, em si mesmo, o que deseja para o seu caminho e, quando encontra, volta a buscar.
Quem vive, não vê morte, apenas transformação; não morre, transmuta-se para a vida; não nasce, apenas passa pela morte para viver.
Viver é ir mais, mudar sempre, virar-se e revirar-se, buscar o próprio avesso, sem saber onde fica o direito.
Viver é enxergar a luz, mesmo nas sombras, e criar luz nas próprias trevas.
Viver é expandir a própria existência para além dos limites imaginados.
Viver é doar-se, sem pedir; é ceder, sem resistir; é entregar-se, sem recear.
Quem vive, renasce um novo ser todos os dias.
Quem vive, não sabe o caminho ou quando chegará, para sabe para onde está indo.
Viver é ter na própria consciência uma única história, representada por milhares de faces, nomes, episódios de milhares de existências. [...]



Esse texto foi inspirado espiritualmente por um amparador extrafísico, durante uma reunião do Grupos de Estudos e Assistência Espiritual do IPPB.