terça-feira, 23 de novembro de 2010

V I V E R


[...] Viver é estar no todo, sendo tudo, sem nunca esgotar-se.
Quem vive, canta por dentro, a despeito do silêncio exterior. Quem vive, existe em todos os lugares, sem pertencer a nenhum. Quem vive, busca, em si mesmo, o que deseja para o seu caminho e, quando encontra, volta a buscar.
Quem vive, não vê morte, apenas transformação; não morre, transmuta-se para a vida; não nasce, apenas passa pela morte para viver.
Viver é ir mais, mudar sempre, virar-se e revirar-se, buscar o próprio avesso, sem saber onde fica o direito.
Viver é enxergar a luz, mesmo nas sombras, e criar luz nas próprias trevas.
Viver é expandir a própria existência para além dos limites imaginados.
Viver é doar-se, sem pedir; é ceder, sem resistir; é entregar-se, sem recear.
Quem vive, renasce um novo ser todos os dias.
Quem vive, não sabe o caminho ou quando chegará, para sabe para onde está indo.
Viver é ter na própria consciência uma única história, representada por milhares de faces, nomes, episódios de milhares de existências. [...]



Esse texto foi inspirado espiritualmente por um amparador extrafísico, durante uma reunião do Grupos de Estudos e Assistência Espiritual do IPPB.

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